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Ciclovias da Via Rápida
Ciclovias da Via Rápida
11,162 km
Ciclovia:

Ciclovias da Via Rápida

Início/Fim: As Ciclovias começavam em Matosinhos, na Freguesia de Leça da Palmeira.

Começavam junto ao portão Sul, da Quinta de Santiago, na margem direita do Rio Leça.

GPS: 41.19225, -8.69141

Fim/Início: Terminavam na Cidade do Porto, no acesso Norte à Rotunda de Francos (actual Nó da Via de Cintura Interna), tanto no sentido Norte, como no sentido Sul.

GPS: 41.16799, -8.64264

Extensão: 11.162 metros.
Caracterização do Percurso: Estas Ciclovias foram construídas na década de sessenta do Século passado, em simultâneo com os arranjos urbanísticos na envolvente ao Porto de Leixões e, aproveitando, também, a construção da Autoestrada do Norte, com a ligação ao Aeroporto de Pedras Rubras e a construção da Ponte da Arrábida, sobre o Rio Douro.

A nova Via Rápida que resultava da Autoestrada do Norte, entre Leça da Palmeira, em Matosinhos e Francos, no Porto, obrigou à construção de vias segregadas para motorizadas até 50cc, bem como para peões e Bicicletas.

Como a Ciclovia começava (e começa, ainda no mesmo local) em Leça da Palmeira, na nova envolvente Norte ao Porto de Leixões, foi necessário construir um conjunto de túneis de acesso à Ponte Grande, a ponte sobre o Rio Leça, da Via Rápida que ligava a cidade do Porto ao Aeroporto de Pedras Rubras.

Nas extremidades da Ponte Grande, existiam dois acessos. Um, do lado Norte, margem direita do Rio Leça, ligava (e continua a ligar) as Ciclovias à Rua Gonçalves Zarco, em direcção à Freguesia de Santa Cruz do Bispo. No lado Sul da ponte, margem esquerda do Rio Leça, outro acesso, permitia chegar à antiga Estação CP de Leixões, que, naquela época, fazia serviço de passageiros da Linha de Leixões. Actualmente, apenas com serviço de carga.

Com o alargamento da Via Rápida e transformação em Autoestrada A28 (IC1), bem como a construção de novos acessos à Senhora da Hora e à A4, o espaço ocupado pelas Ciclovias foi absorvido pela via rodoviária, entre a Ponte Grande e a Rotunda da Circunvalação (Produtos Estrela), actual Rotunda da AEP. No Percurso entre esta rotunda e a Rotunda de Francos, actual Nó da VCI, as Ciclovias foram desactivadas e o canal para motorizadas, absorvido pelo alargamento da via rodoviária. O acesso à Estação CP de Leixões foi substituído pelos novos arruamentos de acesso ao Porto de Leixões e à Senhora da Hora, e pelo armazém de granéis líquidos de uma empresa petrolífera.

No entanto, continua a ser possível circular na Ponte Grande, ponte do IC1 sobre o Rio Leça, no sentido Norte, a pé, de Bicicleta ou de motorizada.

Pontos de Interesse: Estas Ciclovias começavam junto da Quinta de Santiago e, enquanto contornavam o Porto de Leixões, passavam pela Quinta da Conceição e pela Ponte Grande, sobre o Rio Leça. Do outro lado, na margem esquerda do rio, faziam ligação à Linha de Leixões, na Estação CP de Passageiros.

Continuando, seguiam sempre, pela Via Rápida, atravessando a Freguesia da Senhora da Hora até chegarem à Rotunda da Circunvalação (Produtos Estrela).

Daqui, atravessavam toda a Zona Industrial do Porto, até à Rotunda de Francos, local de términus destas Ciclovias, no sentido Sul e, de início, no sentido Norte.

Envolvência: Ciclovias estritamente urbanas, que tinham uma característica única em Portugal - desenvolviam-se em paralelo a uma via rápida, com o estatuto de Autoestrada.
Utilização: As Ciclovias da Via Rápida, embora se desenvolvessem, integralmente, em canal dedicado, eram partilhadas com os peões.

Nos túneis de acesso e na travessia da Ponte Grande - ponte sobre o Rio Leça, partilhavam, também, a circulação com as motorizadas de 50cc.

Piso e sinalização: O segmento de Ciclovia entre a Quinta de Santiago e a Quinta da Conceição, em Leça da Palmeira, tinha o pavimento em pequenos paralelepípedos, tipo “Calçada Portuguesa”, de cor preta. Os túneis da Ponte Grande estavam calcetados com paralelepípedos de granito, “normais”. O restante pavimento, recorria ao betuminoso.

A sinalização, resumia-se à sinalética vertical, normalizada de Ciclovia e de corredor pedonal.

Declive: As Ciclovias da Via Rápida apresentavam dois declives distintos.

Por um lado, os acessos à Ponte Grande, a ponte do IC1 sobre o Rio Leça, que se caracterizavam por longas curvas, que atenuavam a dificuldade das subidas.

O outro declive, acontecia na subida da Via Rápida, entre a Ponte Grande e a recta da Senhora da Hora - próximo do Estádio do Mar, com um declive de 5,6%, numa extensão de cerca de 1200 metros.

Entidade responsável: Junta Autónoma de Estradas (JAE)

Instituto das Estradas de Portugal (IEP)

Estradas de Portugal (EP)

Infraestruturas de Portugal (IP)

Câmara Municipal de Matosinhos

Colaboração: - Arquivo Histórico Municipal do Porto
Inauguração: As Ciclovias da Via Rápida foram construídas entre os anos de 1965 e 1966.

Começaram a ser desmanteladas, a partir da década de 90, do Século passado, com a construção dos acessos à Exponor, dos diversos acessos à Senhora da Hora e à Autoestrada A4 e, com o alargamento, para 3 vias, da Via Rápida, actual Autoestrada A28 - IC1.

Anotações: A Ciclovia de Entre Quintas, em Matosinhos, começa exactamente onde começava a Ciclovia da Via Rápida e, percorre o mesmo troço junto à Quinta de Santiago.
 
Utilização/Use
Ciclovias da Via Rápida Bicicleta/Bicycle
 
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